terça-feira, 9 de dezembro de 2014

RÁDIO MARINGÁ - MEIO AMBIENTE COMPARTILHE 09 de Dezembro de 2014Reduzir Fonte Aumentar Fonte Municípios se unem para salvar Ribeirão Paiçandu

Representantes de Maringá, Paiçandu, Doutor Camargo e Ivatuba constituíram um grupo que vai trabalhar pela recuperação e preservação de um dos mais importantes cursos de água da região: o Ribeirão Paiçandu, que nasce no Viveiro Municipal de Maringá e no seu percurso até o Rio Ivaí recebe água de mais de 30 nascentes.

Em reunião realizada no Instituto Adventista do Paraná (IAP), em Ivatuba, no dia 5 de dezembro, foi criado o comitê intermunicipal do Ribeirão Paiçandu Sustentável. O evento contou com a participação do secretário de Meio Ambiente de Maringá, Umberto Crispim de Araújo; do gerente Ambiental, Júlio Grochoski Neto; técnicos da Emater, além de secretários de Meio Ambiente dos municípios de Paiçandu, Ivatuba, Doutor Camargo.

No encontro foi apresentada a situação atual do Ribeirão Paiçandu, cujo trabalho foi realizado pela equipe técnica da Secretaria do Meio Ambiente de Maringá e demonstrou através de fotografias e monitorização por satélite, todas as áreas ribeirinhas degradadas por falta de mata ciliar, com erosões nas margens e assoreamento que estão enterrando nascentes e diminuindo a vazão do curso principal.

Poluição
Outra constatação desse primeiro levantamento é a poluição por resíduos sólidos e líquidos, através de despejos que comprometem a qualidade da água e a saúde dos que a utilizam. Criações de suínos e outros animais cujos dejetos são carreados para o ribeirão podem propagar doenças - zoonoses - transmissíveis para o homem, causando problemas de saúde pública, prejudicando a flora, fauna e os recursos hídricos.
O Ribeirão Paiçandu tem extensão de mais de 40 quilômetros até onde deságua no Rio Ivaí. Desse total, 14,41 quilômetros estão no perímetro do município de Maringá e o restante nos municípios de Paiçandu, Ivatuba, Doutor Camargo.

A próxima reunião de trabalho do grupo está marcada para o dia 6 de março, quando também os demais municípios interessados terão mensurado as necessidades do ribeirão em suas áreas. A partir desse encontro serão traçados planejamentos para restaurações necessárias, proibindo a utilização das margens, obrigando o replantio da vegetação ribeirinha e a responsabilização dos poluidores e depredadores através de vias legais.
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