quinta-feira, 29 de maio de 2014

MARINGÁ: Conferência da Pessoa com Deficiência define políticas públicas para os próximos anos

Mais de 200 pessoas participaram nesta quinta-feira (29) da 7ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Maringá, organizada pela Prefeitura e pelo Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPD). Além de assistirem a uma palestra sobre tecnologia assistiva, os conferencistas debateram ações que precisam ser desenvolvidas para avançar na acessibilidade.

A conferência tem como objetivo ampliar o debate sobre a garantia dos direitos da pessoa com deficiência, aprofundando questões pertinentes à formulação de políticas públicas que atendam esses direitos, fixando prioridades e formulando propostas para a administração municipal.

O secretário de Assistência Social e Cidadania, Flávio Vicente, o presidente do CMDPD, Ricardo Alexandre Vieira, o vereador Carlos Mariucci, o presidente do Conseg, Antônio Tadeu Rodrigues e a presidente da Fundacim, Cleide Noronha fizeram a abertura oficial da conferência e participaram das atividades junto a conselheiros e pessoas com deficiência.

“Fico contente em ver tantas pessoas aqui aderindo a essa temática pelo pleno exercício da cidadania. Atualmente contamos com equipamentos tecnológicos que podem garantir esse direito, contribuindo com a acessibilidade. A Sasc está sempre apoiando o trabalho do conselho e buscando avançar atendendo as novas demandas”, disse Flávio Vicente.

O vereador Carlos Mariucci parabenizou os organizadores da conferência e desejou um trabalho produtivo a todos. “Também estamos evoluindo em algumas questões de acessibilidade, ajudando o conselho. Fizemos um projeto para incluir a língua de sinais nas sessões, nos eventos e na TV Câmara”, contou.
Segundo o presidente do CMDPD, nos últimos dois anos o conselho avançou muito nas causas pela pessoa com deficiência. “O prefeito nos atendeu, criando a Gerência Paradesportiva na secretaria de Esportes, estamos buscando implementar a Central de Intérpretes, implantamos o protótipo do semáforo sonoro para deficientes auditivos, vamos conseguir melhorar a acessibilidade na Rodoviária com uma licitação que a Prefeitura está fazendo e temos muitas escolas já adaptadas”, afirmou, desejando um dia proveitoso de trabalho.

O tema da conferência este ano foi “Acessibilidade por meio da Tecnologia Assistiva”, um ramo de pesquisa científica dirigida para o desenvolvimento e aplicação de instrumentos que aumentem ou restaurem a função humana. O professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Antônio Borges, proferiu palestra detalhando como é possível atender pessoas com deficiência utilizando tecnologia.

“A tecnologia assistiva melhora a autonomia, a independência, a qualidade de vida e a inclusão social das pessoas com deficiência. E atualmente está muito mais acessível. Existem desde programas de informática para computadores e celulares até tecnologias mais complexas como cadeira de rodas acionada pela boca, softwares para digitação com os olhos e membros mecânicos computadorizados”, explicou o professor.
Antonio Borges é criador de diversos recursos de Tecnologia Assistiva para a acessibilidade de pessoas com diferentes tipos de deficiência, muito utilizados no Brasil, e mesmo fora do país.

A tecnologia assistiva é desenvolvida para permitir o aumento da autonomia e independência de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida em suas atividades domésticas ou ocupacionais cotidianas.
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