sexta-feira, 6 de junho de 2014

Multinacional italiana vai construir fábrica de descontaminação e reciclagem de eletrônicos em Maringá

Executivos de uma multinacional italiana estiveram na Prefeitura nesta sexta-feira (6) interessados em conhecer a cidade e viabilizar um terreno para construir uma fábrica de descontaminação e reciclagem de produtos eletroeletrônicos. Os integrantes do grupo vieram impulsionados pela localização de Maringá próxima a fronteiras, pela infraestrutura local e desenvolvimento aeroportuário.

Eles foram recebidos pelo prefeito Roberto Pupin, pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Valter Viana e pelo ex-secretário de Estado de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, que iniciou as negociações com a empresa enquanto era secretário e conseguiu trazê-los a Maringá.

A intenção é instalar no Parque Cidade Industrial a fábrica da Green Plus Brasil, uma das três empresas no mundo detentoras de tecnologia para a descontaminação e reutilização de componentes metálicos presentes em computadores, telefones celulares, televisores, entre outros equipamentos eletroeletrônicos. Para isso, os executivos acreditam que seja necessária a aquisição de um terreno de cerca de 10 mil m².

De acordo com o presidente da Green Plus Brasil, Martin Franzese, o objetivo é transferir a fábrica da Itália para o Brasil. “Teremos de 6 a 7 meses para organizar toda a logística de funcionamento, mas já está definido que a fábrica será instalada em Maringá e vamos construir barracões para receber equipamentos em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Nordeste do país”, adiantou.

O prefeito Roberto Pupin desejou boas-vindas ao grupo e se colocou à disposição para atendê-los quando for necessário. “No Brasil vocês terão matéria prima garantida e as cooperativas de eletroeletrônicos poderão ajudar repassando as peças para a empresa”, lembrando que em Maringá a Coopercanção é uma cooperativa responsável pela destinação final de produtos eletrônicos.

Segundo o diretor comercial da Green Plus Brasil, Valber Mendes, a empresa aproveita todos os componentes plásticos e metais como ouro, prata e chumbo. “Atualmente o Brasil recicla apenas 20% desses equipamentos eletroeletrônicos, que tem um potencial muito grande de reaproveitamento, entre 95 e 97%. Nosso trabalho também vai contribuir com o aumento do índice de reaproveitamento dos produtos”, concluiu.
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